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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Relatório pode facilitar convocação de 824 concursados


Sexta, 03 de julho de 2015

Polícia Militar

Em pronunciamento na tarde desta quinta-feira (2), o deputado Álvaro Dias (PMDB), que preside a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, leu relatório sobre exame psicológico feito em 824 aprovados em concurso da Polícia Militar.

Álvaro trouxe à tona documento elucidativo (Foto: Eduardo Maia)

Ao final da tarde, ao lado de outros deputados, entregou-o na Governadoria. Há sinalizador de que haja parecer favorável à convocação.

Ele disse que o governador Robinson Faria (PSD) deve considerar nulo o exame psicológico no concurso da Polícia Militar.

O documento tem por base o relatório do psiquiatra Ricardo Silva Oliveira que avaliou os 824 aprovados no concurso, tendo considerado todos aptos para o ingresso na Polícia Militar.

“Em seu parecer final, o psiquiatra Ricardo Silva afirma, categoricamente que na entrevista psiquiátrica todos os candidatos foram considerados aptos, exceto alguns poucos, cerca de 28, que foram considerados aptos, com ressalva, por manifestarem indícios de alteração de comportamento e ou personalidade, que podem sugerir a existência de transtorno mental ou vulnerabilidade aumentada a algum transtorno mental”, afirmou Álvaro.

Ele acrescentou que Ricardo Silva afirma que mesmo com as ressalvas das entrevistas psiquiátricas desses candidatos, por se tratar de indício, não era possível considerá-los inaptos, no momento da avaliação.

“Isso conflita com o relatório feito pela Comissão de Saúde da Polícia, que excluiu quase 80% dos aprovados no concurso. Agora temos um documento que informa que todos foram aprovados nos exames psiquiátricos. Agora temos esse documento afirmando que estão aptos a assumir os postos na Policia Militar”, concluiu Álvaro Dias.

Apartes

O deputado Albert Dickson (PROS), integrante da Comissão de Saúde, defende que os candidatos reprovados no psicoteste sejam automaticamente considerados aptos caso o governador decida anular os resultados do exame psicológico.

“Creio que a parte técnica esteja resolvida por meio desse relatório. Queremos agora que o governador tome uma decisão administrativa. Conforme acreditávamos, o relatório atesta que o teste psiquiátrico é diferente do teste psicológico, que por sua vez não estava previsto no edital original”, declarou Albert.

O deputado Getúlio Rêgo (DEM), que também faz parte da Comissão, parabenizou o trabalho realizado pelo grupo e reiterou o pedido ao governador Robinson Faria. “Chegou o momento do Governo tomar as providencias burocráticas necessárias para dar a esses jovens a oportunidade de reforçar os quadros da segurança pública do Estado e devolver a segurança à população”, disse o parlamentar.

O líder do Governo na Casa Legislativa, Fernando Mineiro (PT), declarou que “esse é o documento que precisava chegar para anular a reprovação dos candidatos e fazer valer a convocação dos concursados. A partir de agora a Procuradoria pode tomar as providências cabíveis”.

O deputado Souza (PHS) disse que é preciso uma reflexão sobre esse caso, pois futuros concursos deixarão participantes temerosos de uma insegurança jurídica, em dúvida se serão convocados em caso de aprovação. “Eu confio numa decisão favorável do governador”, disse.

Os deputados José Dias (PSD), Márcia Maia (PSB), Gustavo Carvalho (PROS) e Carlos Augusto Maia (PTdoB) também elogiaram o trabalho promovido pela Comissão de Saúde e manifestaram apoio à matéria.

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Contato : (84) 9 9151-0643

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