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domingo, 10 de agosto de 2014

Preso desde março, doleiro Alberto Youssef quer colaborar com a Justiça

10 de agosto de 2014 | Brasil


Da Folha – Dezesseis quilos mais magro, resultado dos quase cinco meses preso, réu em 12 processos, nos quais deve ser condenado a mais de cem anos de prisão, e com um pedido de divórcio da mulher, o doleiro Alberto Youssef enviou sinais ao Ministério Público e à Justiça de que quer fazer um acordo de delação premiada para se livrar da cadeia o quanto antes. A lei brasileira prevê redução de pena para colaboradores. Se o que revelar à Justiça ajudar a esclarecer crimes mais graves, Youssef pode até ficar livre da prisão. Foi o que aconteceu em 2007, quando o doleiro foi detido pela primeira vez e escapou entregando uma parte da sua clientela.

A conclusão do doleiro, e da maioria dos advogados que atua na Operação Lava Jato, é que não há defesa técnica possível contra as provas que a Polícia Federal e os procuradores juntaram contra ele, Paulo Roberto Costa (ex-diretor de abastecimento da Petrobras) e cerca de 15 empreiteiras. Restam duas alternativas para a defesa, segundo cinco advogados que atuam no caso ouvidos pela Folha sob condição de anonimato: tentar tirar o juiz Sergio Moro do julgamento ou tirar os processos do Paraná, onde a Lava Jato foi deflagrada.


Fonte: Marcos Dantas

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Contato : (84) 9 9151-0643

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