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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Mossoró uma nova realidade para um novo pleito

Ministério Público Eleitoral (MPE) e juízes José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona Eleitoral) e Ana Clarisse Arruda Pereira (34ª Zona Eleitoral) vão atuar em novo pleito municipal mossoroense extremamente fortalecidos, pelo papel que desempenham.
Decisões que estão saindo no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) reforçam o trabalho do MPE e da Justiça Eleitoral em primeiro grau, representados por eles, além das promotoras Ana Ximenes e Karine Crispim.
As máquinas públicas, Prefeitura e Estado, depois de usadas em escala industrial nas eleições municipais, estarão bem mais vigiadas para nova eleição suplementar a prefeito e vice.
É pouco provável que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pouse 56 vezes num único mês no Aeroporto Dix-sept Rosado, utilizando avião do Estado, para fazer campanha de seu candidato (a).
O prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD) vai se arriscar utilizar pessoal e outros meios da prefeitura para aliciar eleitores – sobretudo na periferia da cidade?
As estruturas milionárias (de campanhas) e a utilização do bem público devem sofrer enormes limitações.
Um dos principais financiadores privados da campanha 2012 em Mossoró foi o setor salineiro. Hoje, está em grande crise e asfixiado em crescente passivo. Quem topa investir nesse saco sem fundo?
Novo pleito ocorrerá sob ambiente incomum e completamente diferente de 2012.
Novos atores, surradas lideranças e final imprevisível até aqui.
Vão continuar existindo utilização da máquina pública, compra de votos e tentativas de fraudes da vontade popular, mas certamente os personagens envolvidos nesse novo enredo têm motivos para temer a lei.
Enfim, ao que tudo indica, Mossoró saiu daquele index de frases exaltadoras da impunidade e do cinismo, do tipo: “Em Mossoró pode tudo!”
Talvez, não.

Fonte: Carlos Santos

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