Terça, 04 de novembro de 2025
Os alvos da ação incluem os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO), Carlos Jordy (PL-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Todos são filiados ao Partido Liberal.
Segundo a petição apresentada pelo PT, as publicações começaram a circular após operação policial realizada na terça-feira (28/10) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. O partido afirma que os parlamentares e outros usuários divulgaram a frase com intuito de promover a "degradação da honra objetiva do Partido dos Trabalhadores, tentando de forma vil e repugnante associar a imagem de que o requerente é alinhado com o crime organizado".
O PT solicitou à Justiça a remoção imediata das publicações consideradas difamatórias. No sábado (1°/11), o partido tentou obter decisão liminar para exclusão dos conteúdos das redes sociais dos citados no processo. Não logrou êxito.
O juiz plantonista Tiago Fontes Moretto negou o pedido de urgência. Em sua decisão, o magistrado argumentou que "não havia urgência" para análise durante o plantão judicial.
"Em outras palavras, os requerimentos sujeitos à análise pelo juiz plantonista são aqueles que correm risco de perecimento durante o período de plantão, o que não é o caso dos autos. Não há elementos capazes de demonstrar que se trata de urgência apta a atrair a competência excepcional do plantão judiciário", afirmou o juiz.
O processo seguirá o trâmite normal na Justiça do Distrito Federal para análise do mérito da ação movida pelo Partido dos Trabalhadores contra os parlamentares do PL e demais usuários da rede social.
Portanto, por enquanto, a alcunha “Partido dos Traficantes” fica na rede.
Fonte: Jornal da Cidade Online

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