Terça, 05 de agosto de 2025
Segundo a reportagem, o dossiê traz documentos e mensagens que indicariam a existência de um protocolo criado internamente por Moraes para monitorar redes sociais dos envolvidos, com o objetivo de justificar as prisões preventivas. A operação teria sido coordenada por meio de um grupo de WhatsApp que incluía servidores do STF e do TSE, entre eles o ex-assessor Eduardo Tagliaferro, atualmente investigado por vazamentos de dados sigilosos.
Prints de conversas atribuídas a Cristina Yukiko Kusahara, chefe de gabinete de Moraes, e a Tagliaferro, reforçam a acusação. Em uma das trocas, Cristina menciona que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou liberdade provisória a presos preventivos, mas que o ministro não autorizaria a liberação antes de analisar o conteúdo das redes sociais dos detidos.
O grupo de WhatsApp que supostamente articulava essas decisões teria sido encerrado em 1º de março de 2023, com uma mensagem do juiz Airton Vieira se despedindo e fazendo alusão à atuação nas audiências de custódia. Vieira, segundo o dossiê, também teria participado da operação enquanto assessor judicial de Moraes no STF.
Uma verdadeira "bomba" contra Alexandre de Moraes.
Fonte: Jornal da Cidade Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário