Domingo, 10 de agosto de 2025
Em tom de forte indignação, o parlamentar afirmou que Moraes “está decidido a matar Jair Bolsonaro”
Para Carlos, o ministro, a quem chamou de “guardião” da Constituição, teria se transformado em “seu coveiro”. Ele relembrou o atentado sofrido por Bolsonaro em 2018, atribuído a um ex-integrante do PSOL, e destacou que o ex-presidente sobreviveu a sete cirurgias de emergência desde então. Segundo o vereador, Bolsonaro e seus aliados estariam sendo submetidos a uma “perseguição homeopática e calculada” com o objetivo de destruí-los física e psicologicamente, atingindo também “o povo que ousa não se submeter”.
Na sequência, Carlos acusou Moraes de reiteradas violações aos direitos humanos. Entre as práticas que ele atribui ao ministro, citou “tortura para arrancar delações sem provas”, “violação do devido processo legal”, “buscas e apreensões sem fundamento”, “prisões ilegais” e “mortes abafadas”. Para o parlamentar, enquanto casos graves de corrupção e desvios em órgãos como o INSS ficariam sem investigação, haveria uma perseguição sistemática contra adversários políticos.
O vereador ainda traçou um paralelo entre a situação brasileira e a crise vivida pela Venezuela, apontando que “o enredo é idêntico ao que destruiu” o país vizinho. Ele lembrou que, segundo sua visão, líderes autoritários aliados de Lula estariam “blindados pelo sistema” e que Moraes teria impedido que fossem citados durante a campanha eleitoral de 2022.
Carlos também criticou duramente a “velha imprensa”, acusando-a de ser parte do establishment e de omitir questões relevantes, como as tarifas de 70% impostas pelo governo de Nicolás Maduro ao Brasil.
“A prioridade é ideológica e, muitas vezes, sanguinária. O terror que aplicam aqui é calculado. O circo segue na várzea da ‘democracia’ dos inconsequentes. Mas isso vai acabar”, concluiu.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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