Sexta, 23 de maio de 2025
Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Martins teria chegado para a reunião no Alvorada às 8h34, junto com os então comandantes do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, e da Marinha, almirante Almir Garnier.
Ainda de acordo com a PGR, já estavam no local o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, além do próprio Jair Bolsonaro. O encontro é considerado pela acusação peça-chave na montagem do suposto golpe.
Dados de geolocalização do celular de Filipe Martins, mostram que ele estava em sua casa na Asa Sul, bairro de Brasília em que ele morava, durante toda a manhã daquele dia.
Uma das antenas mostra o celular conectado à rede de internet no local das 6h39 às 8h08. Também há registro de chamadas telefônicas às 9h14, 9h54 e 12h09.
Além disso, registros da Uber, também obtidos pela defesa, mostram que Martins iniciou às 10h19 daquele dia um deslocamento da Asa Sul para a Asa Norte em Brasília, regiões distantes do Palácio, em nova demonstração de que não esteve no local da suposta reunião.
Os advogados de Martins tentam há mais de um ano obter os dados completos da TIM, mas até agora obtiveram apenas informações parciais. A íntegra tem sido negada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Os advogados de Filipe Martins vão pedir a sua absolvição. Por outro lado, a denúncia de Paulo Gonet notadamente já está seriamente prejudicada. Não para em pé. Parece ser fruto de uma obra de ilusionismo.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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