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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Jovem de apenas 22 anos morre após mal súbito enquanto se exercitava em academia

Sexta, 23 de maio de 2025





Segundo relatos de testemunhas, a academia não possuía um desfibrilador externo automático (DEA), equipamento crucial em situações de parada cardiorrespiratória. A ausência do aparelho teria comprometido o atendimento de emergência prestado à jovem, que cursava o último período de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Desde 2021, a legislação exige que locais de treinamento físico mantenham um DEA acessível e em funcionamento. Em 2022, essa exigência foi ampliada por nova regulamentação, que determinou também a capacitação dos funcionários para operar o equipamento de forma eficaz.

Imagens das câmeras de segurança revelaram os momentos em que Dayane recebeu os primeiros socorros. Um médico que estava entre os frequentadores tentou reanimá-la e solicitou o uso do desfibrilador, mas o aparelho não foi encontrado, agravando a situação.

Na tarde do dia seguinte, quarta-feira (21), a polícia interditou a academia de forma oficial. O delegado Angelo Lages destacou a importância de apurar se a ausência do DEA foi determinante para o desfecho trágico.

“Independentemente disso, caso haja esse problema congênito, a gente precisa saber se a presença do desfibrilador poderia ter evitado essa morte”, afirmou.

Familiares e amigos relataram que Dayane apresentava histórico de problemas cardíacos, mas mantinha acompanhamento médico e exames atualizados. A Polícia Civil continuará investigando o caso, com previsão de ouvir testemunhas presentes na hora do incidente.


Fonte: Jornal da Cidade Online

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Contato : (84) 9 9151-0643

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