Quinta, 22 de maio de 2025
A decisão foi proferida na segunda-feira (19) pela juíza Priscila Faria da Silva, da 12ª Vara Cível de Brasília, que acatou a queixa da petista após declarações feitas por Ciro em abril de 2024. À época, o pedetista — conhecido por seu estilo contundente — fez críticas duras ao que chamou de “esquema de favorecimento político” dentro do PT, referindo-se à petista como “assessora para assuntos de cama do Camilo Santana” e “cortesã”.
A prefeita, que ocupava a cadeira de senadora suplente durante a ausência de Camilo Santana (então licenciado para comandar o MEC no governo Lula), alegou ter tido sua honra ferida. A magistrada determinou o pagamento de R$ 13 mil por cada uma das quatro entrevistas em que Ciro se referiu à petista — totalizando os R$ 52 mil por "danos morais".
A defesa de Ciro tentou transferir o processo para o Ceará, local de residência da autora da ação, e argumentou que as críticas eram dirigidas à articulação política liderada por Camilo, não diretamente à suplente. Mas a juíza rejeitou os argumentos, classificando as declarações como “injuriosas” e “difamatórias”.
A sentença, no entanto, ainda não é definitiva e cabe recurso.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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