Quarta, 19 de março de 2025
No registro, um representante da PGR explica os termos do acordo e reforça que Janones admitiu os fatos voluntariamente, sem qualquer tipo de coação. Questionado se participou da elaboração do acordo por meio de sua defesa, o deputado confirmou:
“Tive participação, através da minha defesa técnica, na elaboração do acordo e estou celebrando mesmo de livre, espontânea vontade, sem nenhum tipo de pressão, coação, enfim, tudo é conforme dita o ordenamento jurídico.”
O representante do Ministério Público detalhou que, em 2019, Janones teria solicitado cartões de crédito adicionais em nome de assessores parlamentares, prática que levou à necessidade do acordo. Como parte do acerto, o deputado se comprometeu a reparar o dano no valor de aproximadamente R$ 131 mil, além de pagar uma prestação pecuniária de cerca de R$ 26 mil.
O acordo, que ainda precisa ser homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, não resulta em antecedentes criminais para Janones, mas impede que ele firme novos acordos semelhantes em caso de futuras infrações.
Questionado sobre sua concordância com os termos, o deputado limitou-se a dizer:
“Ciente e de acordo.”
Veja o vídeo:
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