Segunda, 31 de março de 2025
André Mendonça, em sua manifestação, reconheceu que os argumentos apresentados por Silveira apresentavam algum grau de veracidade. No entanto, destacou que havia indícios de que o ex-parlamentar teria violado intencionalmente as condições impostas em seu livramento cautelar. Para o ministro, a circunstância de o episódio ter ocorrido em uma sexta-feira e o breve período em que Silveira permaneceu em casa poderiam ter contribuído para o descumprimento das ordens judiciais
Já o ministro Nunes Marques considerou plausíveis as justificativas de Silveira. Ele mencionou que o ex-deputado, de fato, permaneceu no hospital até a madrugada e precisou conduzir sua esposa até outro local, estando debilitado por problemas de saúde. Diante dessas condições, entendeu que o atraso no retorno à residência era compreensível.
Nunes Marques também criticou o fato de que a revogação do livramento condicional tenha ocorrido sem que Silveira fosse previamente ouvido. Em sua avaliação, “não pareceu razoável” a decisão adotada de forma unilateral pelo ministro Alexandre de Moraes, sem o devido contraditório.
A maioria dos ministros da Corte, contudo, entendeu que Silveira violou deliberadamente as medidas impostas, justificando a manutenção da prisão.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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