Quinta, 03 de abril de 2025
Sem qualquer explicação concreta sobre o que teria ocorrido, o sistema educacional britânico decidiu que uma criança em idade pré-escolar poderia ser punida por “homofobia” ou “transfobia”. Trata-se de uma aberração pedagógica, um caso de autoritarismo ideológico travestido de inclusão.
Em 2022/23, 94 alunos de escolas primárias foram suspensos ou expulsos permanentemente pelo mesmo motivo. Dez eram do primeiro ano e três do segundo — crianças de no máximo sete anos. O número total de punições por suposta homofobia e transfobia aumentou de 164 para 178 entre 2021 e 2023. Crianças, cada vez mais novas, estão sendo rotuladas como ofensores ideológicos por simplesmente agirem como… crianças.
É a infância sendo criminalizada para atender a delírios de adultos doentes mentais que perderam qualquer senso de proporção. A sala de aula virou trincheira ideológica. O discurso de “tolerância” se converteu em ferramenta de repressão.
J.K. Rowling chamou o caso de “insanidade totalitária”. Helen Joyce, da Sex Matters, classificou como “louco demais para acreditar”. Ambas estão certas. Projetar conceitos adultos sobre crianças é abuso — é covardia.
A cada suspensão dessas, o que se pune não é preconceito — é a liberdade infantil, é a curiosidade natural, é a espontaneidade. É um sistema que sufoca antes mesmo de ensinar.
Suspender uma criança de creche por “transfobia” é o retrato de um mundo que perdeu completamente a razão.
Karina Michelin. Jornalista.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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