Domingo, 10 de novembro de 2024
Durante a entrevista, Gritzbach relatou ter sido acusado de desviar R$ 100 milhões da facção criminosa e de participação nas mortes de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e Antônio Corona Neto, conhecido como Sem Sangue.
"Era uma relação de cliente [com Anselmo]. Ele queria investir. Fez uma compra de R$ 12 milhões", afirmou o empresário, negando qualquer inimizade com o traficante.
Gritzbach negou envolvimento nos assassinatos e afirmou que, após sobreviver ao ataque, contratou seguranças particulares para se proteger de novas investidas do PCC.
"Temo pela minha vida, mas quero que a verdade venha à tona", declarou ele.
Questionado por Cabrini se temia ser morto, Gritzbach respondeu:
"Sim, por esses pseudo empresários já apontados para a polícia".
Encontro com promotores
Em uma reunião com promotores do Ministério Público de São Paulo, Gritzbach destacou sua disposição para colaborar com as investigações, afirmando possuir documentos e registros que poderiam expor o esquema criminoso. Ele, no entanto, condicionou sua colaboração à garantia de segurança.
"Se não, vocês estão falando com um morto-vivo aqui", alertou.
O programa Domingo Espetacular promete revelar mais detalhes sobre a história e o conteúdo das declarações de Gritzbach, ampliando o debate sobre os bastidores do crime organizado no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário