Sábado, 08 de junho de 2024
Dois dos seguranças receberam R$ 50,9 mil cada um para permanecer nos Estados Unidos de 20 de dezembro do ano passado a 9 de janeiro deste ano. Outros dois agentes receberam R$ 49 mil cada um para uma estadia que começou em 21 de dezembro, totalizando um gasto de R$ 199,8 mil.
Quando questionada sobre as viagens, a Corte afirmou que, "por questões de segurança", não revelaria quais ministros foram acompanhados por seguranças pagos pelo tribunal.
Em resposta à pergunta sobre como a revelação dessas informações poderia comprometer a segurança dos magistrados, o STF declarou:
"A Secretaria de Segurança do STF é responsável por zelar pelos ministros, e a equipe avalia os riscos conforme as circunstâncias do local, os modos e meios de cada ministro. Assim, é definida a quantidade de agentes que acompanhará determinado ministro em quaisquer agendas", afirmou.
E prosseguiu:
"Destaca-se que os ministros são protegidos, caso necessário, em agendas institucionais ou não, porque o risco não ocorre somente na agenda institucional. Tal procedimento é mundial para as autoridades públicas".
A assessoria do STF também informou que contratar segurança no exterior é mais oneroso do que conceder diárias aos servidores, e que "a despesa com segurança no exterior é necessária devido ao aumento de ataques e incidentes envolvendo os magistrados fora do país".
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