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sábado, 25 de novembro de 2023

Número de mulheres vítimas de violência é o maior dos últimos 5 anos

Sábado, 25 de novembro de 2023

Foto: iStock

Neste sábado (25/11), é celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Em 2022, mais de 28,9% das brasileiras, ou seja, 18 milhões de mulheres sofreram algum tipo de violência ou agressão, segundo a pesquisa Visível e Invisível: a vitimização de Mulheres no Brasil, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Datafolha.

No total, 50,9 mil mulheres sofreram violência por dia no período. Esse número é o equivalente a um estádio de futebol lotado por dia durante um ano.

Dados da violência

De acordo com a Lei Maria da Penha, existem cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

No primeiro semestre de 2023, 722 mulheres acabaram vítimas de feminicídio no Brasil. O número cresceu 2,6%. Se comparado com o mesmo período do ano anterior, é o maior registrado desde 2019.

“O feminicídio é um conceito que qualifica o homicídio. Trata do assassinato de mulher (seja biologicamente nascida mulher ou mulher trans) em razão da sua condição de ser mulher. Ou seja, é o homicídio praticado contra uma mulher por desprezo, discriminação e preconceito baseados no gênero”, explica Hanna Gomes, advogada especialista em direito da mulher.

Foto: Mia M | Metrópoles

Os estupros e estupros de vulnerável, quando as vítimas têm menos de 14 anos ou é incapaz de consentir (por enfermidade, deficiência mental ou qualquer outra causa que não pode oferecer resistência), também tiveram crescimento no primeiro semestre de 2023.

Nesse período, o Brasil registrou 34 mil casos desse tipo de crime, um aumento de 14,9%. Esse é o maior número registrado desde 2019.

Estima-se que, em média, apenas 8,5 em cada 100 casos de estupros que ocorrem no país sejam registrados pelas polícias do país, e apenas 4,2 em cada 100 pelos sistemas de informação da saúde.

OPINIÃO DOS LEITORES

  1. Sabendo de que essas leis não funcionam, vai aumentar mais ainda o feminicidio, o cara é preso, o advogado solta, qd é julgado, pega 200 anos de cadeia, o máximo é 30, tira 1/3, vai responder em casa, tá fácil de mais, é mão na roda, mata e fica solto, pra que julgar ? Pra que esse movimento todo pra acontecer uma audiência, não acredito na justiça desse país, e quem morreu só pq não suportou as agressões que nunca mais volta, leis fracas, deputados e senadores não fazem nada pra mudar essas leis, são fracos, ninguém fala nada há anos, lamentável, vai morrer muitas mulheres e esses políticos só assistindo as tristezas das famílias, se pega 30 anos, tem que ser em regime fechado, era pra ser perpétua, infelizmente não é, passa só uns dias.

  2. Deve ser culpa de Bolsonaro, assim como o aumento de queimadas na Amazônia e no Pantanal. Afinal, o Bozo é genocida, racista, misógino, fascista, miliciano e nazista… kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, mais uma narrativa da extrema esquerda petista caindo por terra.

    1. Ignorância a gente vê por aqui. Boa parte é culpa dele sim. Armou os agressores.

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