Sábado, 06 de Maio de 2023
A notícia foi veiculada timidamente por alguns veículos da velha mídia, mas é de altíssimo impacto para as pretensões do governo do ex-sindicalista Lula, que busca, de todas as formas, se livrar das várias suspeitas de crimes praticados no âmbito dos atos de 8 de janeiro.
A manifestação acabou em quebra-quebra, vandalismo e mais de 1300 prisões mal explicadas, após uma série de ‘trapalhadas, omissões e, talvez, até cumplicidade de agentes do Palácio do Planalto, que teriam sido avisados previamente em relatórios emitidos pela Abin, a Agência Brasileira de Inteligência.
Diante das evidências de que o órgão foi ignorado pelos que deveriam cuidar da segurança e policiamento da Praça dos Três Poderes, incluindo aí o ministro da Justiça, o comunista Flávio Dino, a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional aprovou a quebra de sigilo dos documentos enviados antes dos atos de 8 de janeiro.
A decisão aconteceu em reunião fechada entre os membros da comissão, formada por senadores e deputados federais, segundo a CNN Brasil, que informa que recebeu a confirmação por um dos membros do encontro.
"Segundo esse integrante, o entendimento é de que há “relevante interesse público” em torno dos documentos. Os membros da CCAI inclusive assinaram nesta terça (2) um termo para que já tenham acesso aos papéis, antes mesmo da eventual desclassificação deles, já na próxima semana, e que os documentos sejam tornados públicos", diz a matéria.
Na mesma reunião, ficou acertado o convite para que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, compareça à comissão em 17 de maio. A Abin é subordinada à pasta de Costa.
Isso significa que Rui sabia do conteúdo desses relatórios e, evidentemente, que Lula também sabia, já que a Casa Civil tem a obrigação de relatar absolutamente tudo ao gabinete presidencial em tempo real.
O comentarista da CNN,Caio Coppolla falou sobre os alertas diários da Abin nos dias que antecederam o 8 de janeiro e ressaltou que Lula deve muitas explicações.
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