Domingo, 04 de Julho de 2021
A CPI da Pandemia terá pelo menos três oitivas na próxima semana. Na terça-feira, dia 6, será ouvida a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira; já na quarta (7), será a vez de Roberto Dias, servidor exonerado do Ministério da Saúde; e, na quinta (8), fala Francieli Fontana, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Roberto Dias foi o diretor de logística do Ministério da Saúde. Nomeado em 8 de janeiro de 2019, ainda sob a gestão de Henrique Mandetta, Dias caiu no dia 30 de junho, depois da denúncia de Dominguetti. O ex-diretor confirmou que se encontrou com o policial militar no dia 25 de fevereiro, mas negou ter oferecido qualquer propina ou favorecimento ao representante da Davati.
Regina é apontada pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e pelo irmão deste, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, como a responsável por autorizar e fiscalizar a importação de 20 milhões de doses do imunizante indiano Covaxin, mesmo diante das divergências em relação ao contrato inicial.
Francieli, por sua vez, foi coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) por dois anos, até deixar o cargo na última semana. Em entrevista à Folha, afirmou que as falas do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia prejudicaram a estratégia de vacinação do país. “Vimos que começou a haver dúvidas da própria população em relação à vacinação. Precisaríamos ter um comportamento que unificasse o país e uma comunicação única”, diz.
No calendário divulgado neste domingo (4), a CPI deixa em aberto possíveis sessões para os dias 9, 13, 14, 15 e 16. Entre os dias 18 e 31, haverá recesso parlamentar se a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) for aprovada. Se não, a Comissão funcionará até o dia 25.
CNN Brasil
OPINIÃO DOS LEITORES
Nomeado pelo ex ministro Mandetta, que dizia para ficar em casa, esperando a falta de ar.
Quero saber é quando o Carlos Gabas vai. Ou será que não vai. O palhaço principal já mentiu com relação a isso. Disse que se dependesse dele, levaria. Dias depois, quando só dependia dele, votou contra. Que palhaçada!!