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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Ordem de Moro sobre prisão de Lula nesta sexta atropela planos do PT

Sexta, 06 de Março de 2018

Imagem do Google
Resultado de imagem para imagens do PTA decretação da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atropelou toda a organização do Partido dos Trabalhadores (PT). O partido vinha planejando um ato para o momento da detenção do ex-presidente. A ideia era que o líder petista se entregasse diante de um grande número de simpatizantes.

Para isso, estava sendo organizada uma vigília em São Bernardo do Campo, mas o início da manifestação foi marcado para as 18h de sexta-feira. O juiz Sérgio Moro fixou prazo limite para uma hora mais cedo: Lula terá de se entregar à PF em Curitiba (PT) até as 17h de sexta.

Seria no início dessa vigília que Lula falaria publicamente pela primeira vez sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que ontem à noite negou seu pedido de habeas corpus, que evitaria a prisão.

Também estava previsto um ato suprapartidário na segunda-feira, em São Bernardo.

O PT tem sofrido, nos últimos dias, com problemas para mobilizar a sua militância. Há dúvida se será possivel fazer algum tipo de ato em menos de 24 horas.

Antes de sair a ordem de Moro, petistas cogitavam a possibilidade de uma prisão rápida, mas tratavam a hipótese como improvável.

— Pode-se esperar qualquer coisa. Agora achamos que se prevalecer uma razoabilidade isso não vai acontecer. Mas temos que estar prontos até porque quem deve assinar a ordem de prisão é o juiz Moro e até agora o que temos visto do ponto de vista dele é o que for melhor para gerar notícia, fato, factóide ele vai fazer. Estamos preparados para isso — disse o senador Humberto Costa (PT-PE), ao sair de uma reunião na sede do PT em São Paulo, na tarde desta quinta-feira.

Logo após ser divulgada decretação da prisão de Lula, dirigentes petistas chegaram ao Instituto Lula para discutir o que o ex-presidente fará.

— A súmula dos embargos dos embargos dava prazo até terça-feira. É um absurdo — disse o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias.

Os petitas não falaram sobre quais as possibilidades.

— Vamos ver agora o que vamos fazer — afirmou Marcio Macedo, um dos vice-presidentes do PT.

O Globo / Blog do BG

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