Terça, 22 de Março de 2016
por Fernando Duarte, de Brasília / Alexandre Galvão

Foto: Antônio Augusto/Câmara dos Deputados
O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Afonso Florence (PT-BA), voltou a rechaçar o uso da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) como apensamento do pedido de impeachment em tramitação na Câmara. De acordo com Florence, a delação não cita apenas figuras ligadas ao PT, mas também nomes como o vice-presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). A declaração do petista foi dada nesta segunda-feira (21), em meio à iminência do retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto como chefe da Casa Civil ou assessor especial da presidente Dilma Rousseff, quando deve haver uma tentativa de reaproximação entre o governo e o PMDB. Florence criticou ainda o “ambiente de polarização” que “a oposição está criando”. “É a hora da sensatez prevalecer. Não devemos jogar na polarização do país. O objeto da comissão [do impeachment] são os decretos de gestão orçamentária”, afirmou, ao rechaçar, mais uma vez, o apensamento da delação de Delcídio. Ainda segundo o petista, a mobilização pró-governo na sexta-feira (18) foi “espontânea” e “mostrou às pessoas que estão jogando de forma insensata que elas devem ser chamadas à responsabilidade”. “Estamos em um país à beira de uma convulsão”, finalizou.
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