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sábado, 26 de setembro de 2015

Brasil fecha 86.543 empregos formais em agosto, pior resultado para o mês desde 1995

Sábado, 26 de setembro de 2015


O Brasil fechou 86.543 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. Foi o quinto mês seguido que as demissões superaram as admissões, indicando a fragilidade do mercado no país, e é o pior agosto desde 1995. No acumulado do ano, o saldo está negativo em 572.792 vagas.

O saldo negativo de agosto é resultado de um total de 1.392.343 admissões, superadas por 1.478.886 demissões. O setor que mais fechou vagas foi o da indústria da transformação, que eliminou 47.944 vagas. Na construção civil, o saldo ficou negativo em 25.069, enquanto o comércio destruiu 12.954 empregos formais. Só dois dos oito setores pesquisados tiveram resultado positivo: serviços (aumento de 4.965 vagas) e administração pública (alta de 730 postos de trabalho).

No Rio, o saldo ficou negativo em 8.846, influenciando o resultado negativo de 54.190 da região Sudeste. O pior desempenho regional e do país, no entanto, ocorreu em Minas Gerias, onde as demissões superaram as admissões em 23.849 vagas, devido ao cultivo de café.

Na quinta-feira, em entrevista coletiva, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, havia adiantado que esperava uma desaceleração no fechamento de vagas, após um saldo negativo de 157.905 empregos em julho. Em agosto do ano passado, foram criadas 101.425 vagas formais.

O resultado é divulgado um dia após o IBGE revelar, na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) que a taxa de desemprego no país subiu no mês passado, alcançando 7,6% — pior resultado para o mês desde 2009. O número é referente a seis regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.

O Globo



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