
por Samuel Celestino
Curiosa a vinculação entre política e a bolsa de valores. Nas últimas pesquisas de opinião, acontece invariavelmente uma situação estranha envolvendo a queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas, como aconteceu no Datafolha divulgado na quinta feira, e a Bovespa. Ao ser anunciado o resultado, a bolsa passou a subir de imediato, como se houvessem vínculos. O interessante é que se Dilma caiu para 33% (voltando ao percentual de junho do ano passado quando das manifestações nas ruas do País), também Aécio Neves e Eduardo Campos caíram. A bolsa subiu 3,03 pontos e a Petrobrás disparou para 8,33. No caso da petrolífera há sentido porque a Petrobrás foi fortemente atingida no atual governo e há duas CPIs, uma no Senado, que já nasceu morta, e uma mista, Senado e Câmara. É claro que há explicações em conseqüências de ações governamentais. Mas que surpreende, não há dúvidas.
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