martins em pauta

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Por que o PMDB não lança logo Garibaldi. Pronto, falei!


Por: Carlos Alberto

Por que o PMDB não lança logo o nome do ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, para governador? Sinto que no fundo no fundo ele quer isso. E digo mais: se a avaliação que a direção estadual do partido pretende fazer para saber quem os prefeitos e vice-prefeitos da legenda querem que seja o candidato à sucessão estadual, se for espontânea, arrisco a dizer que este nome é Gari.

Digo espontânea porque se nesta avaliação não constar o nome do ministro ela não será espontânea. Será dirigida. E digo mais: Garibaldi diz que não se sente motivado para disputar novamente o governo, mas toda vez que participa de alguma reunião do seu partido ou até mesmo em encontros casuais com populares nas ruas, se sente motivado a disputar outra vez o governo do estado. Ele pode até negar o que estou dizendo, mas percebe-se isso claramente até nas suas brincadeiras.

Entendo até que a família se preocupe com a sua saúde, mas o senador-ministro tem a política nas veias. Difícil será resistir aos apelos. O PMDB diz que lançará candidato próprio à sucessão de Rosalba Ciarlini (DEM). Tem um nome fortíssimo que é o de Garibaldi Alves Filho. Se ninguém aceitar ser o candidato – falo do empresário Fernando Bezerra e até mesmo do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves -, Garibaldi terá que ir para o “sacrifício”, ou o seu partido ficará mal na foto tendo que apoiar um outro nome de fora. E aí repete-se a velha cantilena do PMDB voltar a ser coadjuvante num estado onde detém a maioria dos prefeitos.

Resolvi fazer este editorial, em face de que tem-se observado uma grande indecisão por parte dos peemedebistas com relação ao nome a ser lançado candidato a governador nas eleições de outubro. É uma coisa até interessante. O partido tem quadros para lançar, mas ninguém quer. diferentemente, por exemplo, do PSB, da vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria. Os socialistas só tem o nome dela para apresentar ao governo ou ao Senado, mas mesmo assim pressiona o PMDB para uma decisão e ainda “ameaça” sair candidata a governadora. Será que o PMDB teme essa candidatura? Creio que não, até porque tem um candidato em potencial, mas resguarda-se de lançá-lo.

Todo político tem a mania de dizer que “se o povo quer”. Pois é Garibaldi: as pesquisas de intenção de voto dizem que o povo quer que o senhor seja candidato outra vez a governador. Dizem também que querem dona Wilma, como o senhor a chama. Neste caso, repito o que disse ontem em editorial neste mesmo espaço: quem quer ganhar eleição não escolhe adversário. O povo é que dará o veredicto final nas urnas.

Portanto, por que o PMDB não lança logo Garibaldi candidato a governador, até porque se perder ele tem  mais quatro anos de mandato no Senado. Dona Wilma não. Se perder terá que voltar a dar aulas na universidade. Daí, mais provável que caso o candidato do PMDB seja Garibaldi, ou dona Wilma sai ao Senado com o apoio dos Alves ou à deputada federal. Sim, porque neste caso não se pode descartar uma chapa com Garibaldi ao governo e a deputada federal Fátima Bezerra (PT) ao Senado.

O PMDB deveria acabar logo com esse dilema criado por ele mesmo. Candidato o partido tem e forte. Chama-se Garibaldi. Os prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais e vereadores, todos, aposto, querem o nome dele para representar o PMDB na sucessão estadual. Por que o PMDB não lança logo Garibaldi.

Pronto, falei!

Fonte: http://www.nominuto.com/colunadobarbosa

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