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“Não adianta a gente aqui vir esconde as coisas e dizer que está tudo 100%. Não está. Nós temos condições de combater, estamos fazendo isso, até tirei férias para resolver um problema particular, e quanto retornei fiquei surpreso com a quantidade de crimes que aconteceu em Caicó. A gente fica preocupado, e vamos trabalhar porque só acredito quando a gente tem força de vontade e resolve o problema”, desabafou.
O Major reconheceu que a atribuição da Polícia Militar não é de investigar crimes, e sim de preveni-los, ou quando eles ocorrem de prender e conduzir os que praticaram para a delegacia. Apesar de concordar que policiais nas ruas inibem a violência, o Major disse que o maior adversário hoje da Polícia Militar é a falta de estrutura no 6º BPM, onde atualmente chega a operar com menos de 50%dos veículos disponiveis no Batalhão, e sem recursos para consertar as demais, já que ate hoje sequer uma licitação pra compra de peças em Caicó, foi feita pelo Governo.
“Como eu vou planejar uma operação policial, se não tem a diária operacional, e mesmo que o Comando diga que vai pagar, pra você ver, até hoje não recebemos as da Festa de Santana do ano passado. Fica dificil. O Policial fica desestimulado. É necessario pra que a gente dê uma resposta, que todas as viaturas funcionando e adequadas para o terreno de Caicó, já que nem todas as ruas são adequadas pra que um Gol circule. Quando eu cheguei em todo o Batalhão, tinham 480 PMs, hoje nós já só temos 450. Eu tinha quatro guarnições de rua/dia, porque você perdendo 30 PMs, você perde seis guarnições, dia e meia de efetivo, uns foram transferidos, outros para a reserva e não temos um concurso público há bastante tempo, e nem foram convocados mais policiais”, finalizou.
Fonte Marcos Dantas
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