Passado um mês da tragédia de Realengo (zona oeste do Rio), cerca de 200 pessoas se reuniram na manhã deste sábado (7), em frente à escola municipal Tasso da Silveira, para lembrar os 12 adolescentes mortos pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira.
"Ainda sinto que meu filho está aí dentro", disse Inês Moraes da Silva", 47, mãe de Igor Silva, 13, uma das vítimas.
"Se esse homem soubesse como a minha filha era amada ele não teria tocado na ponta da unha dela. Os sonhos dela foram roubados", lamentou, aos prantos, Adriana Maria da Silveira Machado, 40, mãe de Luiza Paula da Silveira Machado, de 14 anos.
Por volta das 9h30, os melhores amigos dos 12 adolescentes se posicionaram atrás de um varal, onde foram penduradas camisetas com as fotos das vítimas. Todos cantaram o hino nacional e, ao final, soltaram pombas brancas e balões com imagens dos adolescentes.
As homenagens seguiram com uma carreata. Os participantes percorreram pelas ruas do bairro. No fim da manhã, eles farão um culto em uma igreja presbiteriana em frente ao colégio.
Mais tarde, às 19h, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, realiza uma missa em uma capela próxima.
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