Domingo, 14 de dezembro de 2025
A carga tributária brasileira registrou em 2024 o maior nível da série histórica iniciada em 2002, impulsionada pelo aumento de impostos em todos os níveis de governo — federal, estadual e municipal, aponta a Secretaria da Receita Federal. Em 2024, o peso dos tributos no Produto Interno Bruto (PIB) subiu dois pontos percentuais em relação a 2023 e atingiu um novo recorde, mantendo o país no patamar mais elevado em mais de duas décadas.
O crescimento da carga reflete elevações em tributos como PIS/Cofins, ICMS, IPI e IRRF, além da reversão de desonerações e do fim de subsídios, que impulsionaram a arrecadação. Esse aumento acontece mesmo com mudanças metodológicas adotadas pela Receita, que excluíram contribuições ao FGTS e ao Sistema S do cálculo, adotando práticas alinhadas a padrões internacionais
Imagem: reprodução/g1
Principais números
A carga tributária bruta total — soma de tributos pagos sobre a riqueza produzida no país (PIB) por União, estados e municípios — chegou a 32,2% do PIB em 2024, o maior patamar desde 2002, com alta de cerca de 2 pontos percentuais em relação a 2023.
Pela metodologia anterior de cálculo, a carga tributária teria atingido 34,1% do PIB, também um recorde histórico.
O crescimento da arrecadação foi puxado principalmente pelo aumento de tributos sobre bens e serviços, e também por maiores receitas de impostos como IRRF e IPI, além da reoneração de combustíveis.
Relembre outros aumentos de impostos desde o início do governo Lula:
- Tributação de fundos exclusivos, os “offshores”;
- Mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados;
- Tributação das bets;
- Imposto sobre encomendas internacionais (taxa das blusinhas);
- Reoneração gradual da folha de pagamentos;
- Fim de benefícios para o setor de eventos (Perse);
- Aumento do IOF sobre crédito e câmbio.
Com informações de g1


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