Sábado, 20 de dezembro de 2025
Para o senador, o episódio levanta dúvidas sobre a isenção do Supremo Tribunal Federal. Bittar afirmou ainda que medidas adotadas no caso teriam favorecido o empresário alvo da investigação, Daniel Vorcaro, entre elas a remessa do processo para o STF, a decretação de sigilo e a atuação sobre informações encaminhadas à CPMI do INSS.
"O ministro do STF Dias Toffoli viaja para a final da Libertadores com quem? Com o advogado do Banco Master [Augusto Arruda Botelho]. E, ao voltar para o Brasil, estabelece sigilo ad aeternum na investigação. Como o Brasil vai confiar nos homens que estão na mais alta Corte? O Vorcaro não tem foro privilegiado. O ministro Dias Toffoli, numa outra canetada, pega o processo dele, leva para o STF, para ele julgar", afirmou.
O senador também mencionou reportagens que apontam contatos entre integrantes do Supremo e Daniel Vorcaro. E citou decisão do tribunal, que determinou o envio para a Presidência do Senado de documentos relativos a quebra de sigilo do dono do Banco Master, obtidos pela CPMI do INSS. De acordo com Bittar, o presidente da comissão de inquérito, senador Carlos Viana (Podemos-MG), disse que esse tipo de atuação fragiliza o papel fiscalizador do Legislativo.
"A investigação descobre a roubalheira, o escândalo no Brasil que afeta a economia. Pega o telefone celular do homem, tem dados de telefones pessoais de ministros. Como é que o brasileiro vai continuar respeitando uma Suprema Corte que tem esse tipo de atitude? Onde é que está o decoro?

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