Domingo, 10 de agosto de 2025
A primeira-dama, Janja da Silva, defendeu nesta sexta, 8, o aumento da participação feminina no Congresso para aprovação de leis favoráveis às mulheres.
“Nós não vamos ter potência para votar leis que importam definitivamente e que atingem a nossa vida diretamente, se nós não tivermos mais mulheres no Parlamento”, afirmou, em evento promovido pela Petrobras no Rio de Janeiro.
“E a gente sabe da violência política que as mulheres sofrem naquele lugar. Seja no Congresso Nacional, nas Assembleias Estaduais ou nas Câmaras. A gente tem que fazer com que as mulheres não desistam disso”, acrescentou.
Ministérios com mulheres?
Apesar da narrativa de Janja, o governo Lula conta com apenas 10 mulheres ocupando cargos de comando na Esplanada dos Ministérios, entre um total de 38 pastas.
Com a nomeação de Gleisi Hoffman para o Ministério da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), o número chegou a 10. Isso representa 26,3% dos ministérios ocupados por mulheres.
Além de Gleisi Hoffman, o quadro conta com: Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação); Margareth Menezes (Cultura); Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania); Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos); Anielle Franco (Igualdade Racial); Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima); Cida Gonçalves (Mulheres); Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas).
Lula rejeitado entre as mulheres
Pesquisa Genial/Quaest publicada em abril revelou que a desaprovação do presidente Lula entre as mulheres subiu de 39% em julho do ano passado para 53%.
A aprovação entre elas está em 43%.
Com isso, Lula chega próximo à desaprovação de 59% que Jair Bolsonaro teve entre as mulheres no final de 2021, segundo a Genial/Quaest.
A aprovação de Bolsonaro, contudo, era bem menor que a do petista, em torno de 16% no eleitorado feminino.
O Antagonista
Nenhum comentário:
Postar um comentário