Terça, 12 de agosto de 2025
Em recente decisão o governo Lula determinou a retirada do Brasil da IHRA. Isso expõe mais uma vez a postura ideológica e diplomática que coloca o país em rota de colisão com valores universais de memória histórica e combate ao antissemitismo. A IHRA é uma organização intergovernamental que reúne governos e peritos para promover a educação, a pesquisa e a memória sobre o Holocausto, também trabalha para combater a negação e distorção do Holocausto e promover sua definição prática de antissemitismo. E isso, para Lula e seus aliados, parece não ter nem prioridade nem importância.
A política externa petista tem demonstrado clara simpatia por grupos extremistas e terroristas, como o Hamas, enquanto adota um tom hostil e desproporcional contra Israel. Ao acusar injusta e ilegalmente o Estado israelense de cometer “genocídio” em Gaza, o governo brasileiro se afasta não apenas da realidade dos fatos, mas também das nações democráticas que reconhecem o direito de Israel à autodefesa contra o terrorismo.
A saída da IHRA não é um ato isolado, mas parte de uma agenda que relativiza crimes históricos contra o povo judeu e abre espaço para discursos que alimentam o antissemitismo. Essa escolha diplomática mancha a imagem internacional do Brasil e trai o compromisso moral de “nunca mais” permitir atrocidades como as do Holocausto.
A verdade é clara: a única forma do Brasil retomar à IHRA e reconquistar credibilidade internacional é garantindo que, em 2026, Lula e seus apoiadores não sejam reconduzidos ao poder. Apenas assim o país poderá voltar a se alinhar com as nações que defendem, de forma inegociável, a vida, a liberdade e a verdade histórica.
Henrique Alves da Rocha
Coronel da Polícia Militar do Estado de Sergipe.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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