Segunda, 16 de junho de 2025
A investigação segue em aberto, sem que se saiba se a morte foi acidental ou resultado de um crime — hipótese que não está descartada pela polícia, que trata o caso como suspeito.
Laudos sob análise
Estão em andamento os exames toxicológico, necroscópico e de DNA do sangue encontrado no carro da vítima. O toxicológico deve indicar se o empresário realmente consumiu álcool e maconha, como afirmou em depoimento o amigo Rafael Aliste — última pessoa a vê-lo com vida. A divulgação do laudo está prevista para segunda-feira (16/6).
Já o exame necroscópico vai revelar com precisão a causa da morte, ajudando a afastar a possibilidade de "causa natural", levantada de maneira preliminar.
Hipóteses em apuração
Entre as linhas investigativas, a polícia apura se Adalberto teria sido vítima de um estrangulamento tipo "mata-leão" em um possível confronto com seguranças do evento. Outra possibilidade é o envolvimento direto de Rafael Aliste, que estava com Adalberto no evento e apresentou depoimentos com inconsistências.
Depoimentos contraditórios
Rafael prestou novo depoimento na última quinta-feira (12/6), durante mais de cinco horas. A polícia identificou contradições nas versões apresentadas por ele sobre o trajeto que Adalberto teria feito ao sair do evento.
O comportamento de Aliste, segundo investigadores ouvidos pelo portal Metrópoles, levantou suspeitas, especialmente pela tentativa de justificar com suposições o desaparecimento do empresário.
Desaparecimento e consumo de drogas
Adalberto desapareceu após participar de um evento de motocicletas no autódromo, junto com o amigo. Segundo o depoimento de Aliste, os dois teriam feito test drives, consumido cerveja e, posteriormente, maconha adquirida no local — o que evidencia falhas graves na fiscalização de segurança e uso de drogas em espaço público.
Ainda de acordo com o relato, Adalberto estava visivelmente alterado durante a apresentação do cantor Matuê, mas não houve desentendimentos aparentes. Pouco depois, desapareceu.
Exigência por respostas
A morte do empresário, somada ao cenário de uso indiscriminado de entorpecentes, inconsistência nos relatos e ausência de vigilância adequada em um dos espaços mais importantes da cidade, levanta questionamentos sobre a responsabilidade dos organizadores e do poder público.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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