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sexta-feira, 20 de junho de 2025

“Prenderam um homem por violar uma ordem judicial que ainda não havia sido emitida”, afirma jornalista

Sexta, 20 de junho de 2025

A prisão do ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Marcelo Costa Câmara, parece ser mais uma arbitrariedade e ilegalidade cometida pelo ministro Alexandre de Moraes. Isso é sustentado pelo jornalista Paulo Figueiredo, que cita fatos concretos e trata o magistrado do STF como ‘pseudo-juiz’,

Abaixo, o relato de Figueiredo:

“É difícil acreditar, mas está documentado. O pseudo-juiz Alexandre de Moraes acabou de determinar a prisão preventiva de Marcelo Costa Câmara por ‘descumprimento de medida cautelar’. Foi o advogado de Câmara que divulgou as conversas que expuseram a delação de Mauro Cid na VEJA.
O problema? A medida em questão — que proibia contato com outros investigados — só foi imposta em 16 de maio de 2024. Já os contatos usados para justificar a prisão aconteceram entre janeiro e março de 2024, antes da medida existir.
Ou seja: prenderam o homem por violar uma ordem judicial que ainda não havia sido emitida. É como punir alguém por atravessar no sinal vermelho antes de o semáforo ser instalado.
Isto é baixo até para o Alexandre.
Mas, como se isso já não bastasse, Moraes tomou outra atitude inédita: abriu um inquérito contra o advogado do réu, simplesmente por ter feito o que a ética profissional exige — juntar aos autos conversas que poderiam beneficiar seu cliente. Em vez de anular a delação viciada de Mauro Cid, cheia de sinais de coação, Moraes resolveu criminalizar quem tentou expor a farsa.
Isso não é Justiça. Ninguém está a salvo. É destruição aberta e deliberada do Estado de Direito. Que Deus tenha misericórdia do Brasil.”
  • Fonte: Jornal da Cidade Online

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