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sábado, 11 de maio de 2024

Ministro da propaganda de Lula passa a perseguir quem critica a pífia atuação do governo na tragédia do RS (veja o vídeo)

 Sábado, 11 de maio de 2024


Há pouco, descobri que houve um ofício encaminhado pelo ministro da Secom, o petista Paulo Pimenta, conhecido pelo seu posicionamento de extrema-esquerda, ao ministro da Justiça, pedindo "providências" contra posts considerados "fake news" em relação à tragédia no RS.

Entre eles, um texto meu que na verdade é uma análise da crise moral que o Brasil atravessa (https://x.com/leandroruschel/status/1787120320152743955).

Segundo o ministro, eu estaria produzindo "fake news" porque afirmei que nove pessoas haviam morrido por conta da demora na evacuação de uma UTI em Canoas.

Só há um problema: quem deu a informação sobre as nove mortes foi o prefeito da cidade, em conversa como próprio Pimenta, que foi divulgada nas redes sociais. Inclusive, nessa conversa, fica evidente a pífia resposta do governo à tragédia no Rio Grande do Sul.

Veja o vídeo:

No final do dia, o prefeito foi até às redes para dizer que havia se enganado, e na verdade foram duas mortes e não nove. Ora, se alguém criou uma "fake news" foi o próprio prefeito, mas mesmo que não tenham sido nove mortes, e sim duas, a crítica segue válida: a resposta à crise foi caótica.

Como disse uma enfermeira de Canoas, "quem está salvando o povo é o próprio povo".

Hoje mesmo, recebi DEZENAS de relatos de assaltos e saques na Grande Porto Alegre, conversando com pessoas que estão na região, em meio aos esforços voluntários para levar ajuda às dezenas de milhares de vítimas da enchente.

Parece que o governo federal está muito mais preocupado em reprimir críticas, do que em levar para o Rio Grande do Sul a ajuda necessária, especialmente no aumento do efetivo militar para oferecer segurança mínima aos gaúchos, que seguem à mercê da bandidagem.

Hoje, uma comitiva de parlamentares, jornalistas e influenciadores estiveram no Congresso americano para denunciar a onda de repressão política em curso, no Brasil. Pois fica mais um exemplo de como o Estado brasileiro persegue seus críticos.

A hipocrisia é gritante: entusiastas de regimes totalitários, como o cubano e venezuelano, acusam seus opositores de buscarem instalar uma ditadura, enquanto censuram e perseguem seus críticos e opositores.

O brasileiro, acossado por desastres de um lado, e bandidos de outro, perdeu até mesmo o direito de reclamar da ausência do Estado, e de cobrar algum retorno pelos trilhões em impostos que é obrigado a pagar. Pelo jeito, a eficiência do Estado fica apenas na repressão, como acontece em qualquer regime autoritário.

Fonte: Jornal da Cidade Online

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