Sexta, 10 de maio de 2024
O governo do Rio Grande do Sul, liderado por Eduardo Leite (PSDB), formalizou o pedido de assistência no sábado (4). Uma oferta anterior de um helicóptero de resgate uruguaio já estava sendo utilizada, e a Secom utilizou esse exemplo para afirmar que as acusações de recusa de ajuda eram falsas.
A oferta específica recusada envolvia o empréstimo de duas lanchas motorizadas, dois drones e um avião Lockheed KC-130 H Hercules para transportar equipamentos e doações. Segundo a Secom, um dos motivos para a recusa do avião foi que, devido às suas características, não seria adequado para as operações necessárias.
Porém, esse detalhe sobre a inadequação do avião só foi mencionado pela Secom após a notícia da recusa ter sido divulgada. A nota não mencionou a oferta das lanchas e dos drones. A decisão de não aceitar o avião foi justificada pela Defesa, que em nota à Folha na tarde de terça-feira, citou restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre, apesar de outras pistas no estado serem capazes de receber a aeronave.
A situação complicou-se com a intervenção do deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), que após comunicar-se com o governo, foi informado de que já existiam muitos drones operando na área, o que poderia interferir nas operações de resgate, mas os botes e drones ainda poderiam ser considerados necessários.
Além disso, o governo uruguaio, através do embaixador no Brasil, reiterou sua oferta de ajuda, conforme divulgado em uma nota pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, indicando que os equipamentos permanecem disponíveis para envio se o governo brasileiro reconsiderar.
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