Domingo, 25 de fevereiro de 2024
O país se perdeu culturalmente, quando, criticando a suposta catequese da religião nas escolas, exagerou na dose da laicidade, abrindo espaço para o pensamento revolucionário anticlerical e anticristão na sociedade.
E não apenas isso.
A nação tem perdido gradualmente (não só no piza) a capacidade do lobo frontal de distinguir realidade, do pastoril e do bucólico.
Aliás, essa máxima dos países de cultura festiva e passional, sempre foi um problema do nosso país.
É por essa fenda que entra o culto a personalidade e o histerismo, mas o povo nunca se estabelece como ideia de nação.
Obviamente, um povo emotivo, binário ou dualista abre precedentes para os "comerciantes" astutos e, os príncipes imperialistas - totalitários, se valem desse terreno bélico para acumular os despojos e consolidar no imaginário popular, a legitimidade do espólio.
Escolheram o bêbado, o dissimulado, em vez da "esperança equilibrista" e o show de patriotismo se acabou. Agora, quem escolheu o crime, a bandidolatria, sauda a cleptocracia e se irrita com os que insistem em alertar sobre o perigo iminente.
Até entre os apoiadores do bêbado não há consenso, depois de um ano de governo , eles brigam.
Enquanto os cabritos se chocam com as cabeças, cada um tentando mostrar que é mais "cabeça dura" que o outro, a caravana da ilegalidade passa e, uma grande banda da ignorância é aclamada pela mídia, que sempre favorece, a torcida que mais paga pelo bilhete no estádio.
Estão todos ocupados, do jeitinho que o diabo gosta. Na verdade, até o dito cujo deve se surpreender com o tamanho da ignorância.
Pobres incautos, que acreditaram no conto do velhinho rouco e barbudo, e estão sofrendo as consequências. Mas não apenas eles, até os que angustiados e perplexos tentaram avisar, também recebem a represália.
Enquanto isso, os criminosos fazem tour, fazem lives de assalto, fazem bailes para demonstrarem o poder de fogo. E acham que podem desafiar o sistema que faz o verde e amarelo de marionete e estende a sua enorme tenda vermelha do Amazonas até a Bahia.
Como a dor de ter as penas fraturadas e com o sangue que escorre lentamente nos simulacros das asas arrancadas, angustiado é o canto da ave canarinha, que não tem mais inclinação à aquarela, nem à Elis e nem ao Caymmi.
Agora é só Caim e cair mesmo. Agora é só o bêbado, tiraram o "EQUILIBRISTA".
O Stalin jogou o alpiste e o desgraçado comeu, dorme e acorda imaginando em como fazer para "banir", como certo repórter disse, o pensamento do outro lado. O tal bolsonarismo.
O Brasil ainda não percebeu que, esse é o mecanismo da pesca, onde passa a ser a massa de manobra, o caminho das índias, a fonte de renda de bandidos de terno, caneta e fala mansa. De modo que, tudo é aceito de um lado, porque visa destruir a outra metade.
Assim, a justiça mais injusta fica obesa e ganha o concurso do Rei-momo. O peso, nenhuma balança suporta. Não há parâmetro nem balisas. Tudo é líquido e o direito é relativo.
Neste dualismo nosso de cada dia, ninguém consegue pensar no "todo" , em um lastro, num projeto abrangente, pois estão todos perdidos.
Não apenas perdidos nas informações propositalmente desencontradas, mas perdidos na bílis, nas porções de autoritarismo com juros mussolinicos e nas pitadas de dupla personalidade dos emuladores de autoridades.
Ora, se na base, há em larga escala, traidores , homens desleais com esse tipo de revanchismo e ironia psicopatica do "uma coisa não tem nada a ver com outra" ou da máxima inconsequente e puéril "missão dada é missão cumprida", ninguém se salva.
Tragam o EQUILIBRISTA de volta.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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