Quinta, 07 de dezembro de 2023
Samira Cristina dos Santos, de 41 anos, foi presa nesta segunda-feira (4), acusada de ser a liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) envolvida na suposta execução do investigador da Polícia Civil, Fernando José Duarte Silva.
O policial desapareceu em setembro, após adentrar acidentalmente a favela Recanto dos Humildes, na zona norte de São Paulo, enquanto estava de férias.
A suspeita de assassinato do policial persiste, embora seu corpo ainda não tenha sido localizado. Conforme narrado pelo pai de Fernando à polícia, o investigador, que sofria de transtorno bipolar, saiu de casa de carro em 11 de setembro e não retornou.
O veículo foi encontrado trancado e abandonado na região de Perus, também na zona norte, no dia seguinte.
Investigações e Consequências
Investigações realizadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) indicam que Fernando foi retido na favela por aproximadamente três horas, área onde Samira exercia o papel de "disciplina" do PCC. Essa função inclui a responsabilidade de assegurar o cumprimento das normas da facção. O rastreamento do celular do policial auxiliou na reconstrução dos eventos.
Após ser interceptado por criminosos e identificado como policial, Fernando foi levado até Samira, que teria então ordenado sua execução. Contudo, essa decisão, que deveria ser tomada por instâncias superiores da organização criminosa, resultou no suposto "rebaixamento" de Samira de sua função.
A prisão de Samira foi realizada sob um mandado de prisão temporária. Até o momento da publicação desta reportagem, a defesa de Samira não foi localizada, mas o espaço permanece aberto para futuras manifestações.
Confira:
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