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sábado, 22 de julho de 2023

Polícia Federal nega renovação e Carlos Bolsonaro fica sem porte de arma; “É cristalina a intenção do ato”, reclama o vereador do RJ

Sábado, 22 de Julho de 2023

Foto: Sergio Lima/AFP

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) criticou a Polícia Federal por indeferir o pedido de renovação de seu porte de arma. Segundo uma reportagem da TV Globo, a direção da instituição no Rio de Janeiro considerou que não foram comprovadas ameaças ou riscos ao parlamentar para justificar a concessão do porte.

A emissora afirma que Carlos teria uma pistola Glock 9 mm e entrou com o requerimento de renovação na PF no dia 4 de julho, alegando “efetiva necessidade” e integridade física ameaçada por conta de seu cargo na Câmara do Rio. Ele também mencionou ameaças por ser filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e disse que sua cabeça estaria “a prêmio”. Na negativa, a polícia declarou que a documentação apresentada pelo vereador não foi suficiente para comprovar efetiva necessidade ou riscos. Ele pode recorrer da decisão.

Após a divulgação da reportagem, Carlos compartilhou uma postagem de uma seguidora no Twitter contra a decisão da PF. O vereador negou que tenha uma Glock 9 mm e criticou o vazamento do processo de renovação do porte de arma, que corria sob sigilo. “Tudo foi redondamente orquestrado diante de mais um processo que corria sob sigilo! É cristalina a intenção do ato!”, disse, sem dar mais detalhes.

Decreto

Nesta sexta-feira, 20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que alterou a política de armas e acabou com a flexibilização feita no governo de Bolsonaro. A medida reduziu o limite de armas e munições permitidas para civis e caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e proibiu clubes de tiro de funcionarem 24 horas por dia.


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