Domingo, 16 de Julho 2016
O fato ocorreu na última terça-feira (11), durante depoimento de Cid à CPMI do 8 de janeiro, e foi ainda mais emblemático pois o ex-assessor e amigo do ex-presidente da República acabava de passar por diversas tentativas de humilhação por parlamentares governistas, em falas carregadas de ódio e ataques absurdos.
A continência de Waiãpi, chamou a atenção também da velha mídia, que noticiou, alarmada e sem a devida compreensão dos fatos, considerando que a parlamentar indígena é também tenente do exército brasileiro, onde serviu antes de seguir para a vida pública.
À reportagem do JCO, a deputada esclareceu forma sucinta:
“Nem eu e nem outro militar poderíamos dispensá-la”.
E lembrou que há inclusive um decreto de 10 de setembro de 1919, cujo link com a íntegra da lei (veja abaixo) está disponível no site da Câmara dos Deputados, que determina os cumprimentos entre militares.
Decreto 13.753/1919 que trata sobre sinais de respeito, saudações e honras militares
Silvia Wiãpi enviou a resposta que deu aos demais veículos de imprensa, quando indagada,
“Respeito à autoridade ali representada, ao militar fardado; eu, como 1o tenente e oficial da reserva, prestei minha reverência e respeito ao tenente-coronel ali presente, tendo em vista que iria me retirar para participar de outra CPI. Continência é saudação militar. Ela é o sinal de respeito dado pelo militar individualmente a seus superiores, iguais ou subordinados – às autoridades, à bandeira ou ao Hino Nacional”.
Atitude louvável de uma deputada conservadora, que respeita as tradições e a hierarquia… algo que jamais veremos se repetir nas alas da esquerda brasileira.
Veja o vídeo:
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