Terça, 06 de Dezembro de 2022
"Bastante abalado, Rabin relatou à reportagem do 'UOL Esporte' que sofreu ameaças de homens armados após ser levado para uma sala. O artista admitiu ter bebido um pouco, mas nada que justificasse ser preso por isso. Ainda de acordo com o humorista, existiam pessoas embriagadas ao seu redor, mas apenas ele foi detido. A reportagem apurou com amigos que acompanhavam Rabin no momento da abordagem que ele estava embriagado e mal conseguia andar."
Após o jogo, o humorista se pronunciou em um vídeo constrangedor, divulgado nas redes sociais.
Ainda aparentando não estar totalmente sóbrio, ele chora compulsivamente e fala com dificuldade, entre soluços.
Rabin diz que ficou preso por cerca de 5 horas em uma sala, junto com um outro homem.
Enquanto grava, o humorista conversa com alguém que parece ser um amigo, que tenta acalmá-lo e faz perguntas sobre os momentos vividos na detenção.
Segundo ele, os agentes de segurança do Qatar não foram tão amigáveis:
"Eu estou feliz (diz ao saber da goleada imposta pelo seleção), mas que bom que não estou morto, eu juro por Deus… eu fiquei trancado numa sala com esses caras, mano, e liguei uma live lá e se eu não tivesse ligado essa live eu estava morto a essa hora."
Ele diz ainda que não estava sozinho na 'cela':
"E tem um negão que tá dentro dessa porra e quase morri porque eu ainda tentei ajudar o cara. Uma hora eles me liberaram e eu disse que esse cara tá comigo também, e eu quase perdi a minha vida por tentar ajudar o cara, diz enquanto xinga os que efetuaram a prisão."
Nas cenas, Rabin não aparenta marcas de quem tenha sofrido algum tipo de violência física. E ele também não diz se sofreu algo do gênero e alega ainda que não teve documentos ou objetos pessoais confiscados.
O fato é que no Qatar o consumo de bebidas alcoólicas só é permitido nos restaurantes e bares de hotéis internacionais, sendo vedado publicamente.
Regra que vale também para a ‘embriaguez’, que se constatada em público, leva à prisão.
Considerando que o humorista, de fato, tenha quebrado essa regra, resolveu correr o risco e acabou se expondo às leis locais.
Deve mesmo comemorar o fato de estar de volta às ruas e livre para retornar ao Brasil.
Isso é o que acontece quando aqueles que estão acostumados a lacrar, pintar e bordar por aqui, resolvem fazer o mesmo em outros países, com crenças, costumes, leis e tradições próprias.
Uma grande lição para o resto da vida.
Confira no vídeo:
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