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domingo, 24 de janeiro de 2021

Estados Unidos superam 25 milhões de casos de Covid-19

Domingo, 24 de Janeiro de 2021

Foto: MIKE BLAKE / REUTERS

Os Estados Unidos registram mais de 25 milhões de casos de contágio por covid-19 desde o início da pandemia – informou a Universidade Johns Hopkins neste domingo (24), poucos dias depois da posse do democrata Joe Biden.

Esta marca foi superada cinco dias depois de os Estados Unidos, o país mais rico e o mais atingido pelo novo coronavírus, ter passado dos 400 mil mortos.

A notícicia vem à tona no mesmo dia em que o chefe de gabinete do novo presidente Joe Biden, Ron Klain, afirmou que a administração de Trump não tinha um plano de distribuição da vacina contra Covid-19.

— O processo de distribuição da vacina, especialmente fora das casas de repouso e hospitais para a comunidade como um todo, não existia realmente quando viemos para a Casa Branca — disse Klain no programa “Meet the Press” da NBC.

Fontes já haviam dito à CNN, na semana passada, que a equipe de Biden estava tendo que construir “do zero” o plano de distribuição do imunizante. No entanto, o importante especialista médico dos EUA, Anthony Fauci, respondeu às críticas com um planejamento da Casa Branca.

— Quer dizer, estamos chegando com ideias novas, mas também com algumas ideias do governo anterior. Você não pode dizer que não era absolutamente utilizável — disse ele, na ocasião.

O presidente Biden, por sua vez, criticou a maneira como vinha sendo feita a implantação da vacina no país. Ele prometeu 100 milhões de doses nos primeiros 100 dias de governo.

Novos casos em queda

Em seu último balanço, na manhã deste domingo, a Universidade Johns Hopkins contabilizou 25.003.695 pessoas infectadas e mais de 417 mil mortos. Após um pico no número de contágios em 12 de janeiro, a média semanal de novos casos está começando a cair, de acordo com dados do Covid Tracking Project. O número de mortos segue a mesma trajetória.

A equipe por trás do projeto ressaltou que a diminuição é “muito animadora, embora ainda tenhamos quase três vezes mais casos novos por dia do que durante o auge do verão”. Os Centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDC), principal agência federal de saúde pública dos Estados Unidos, estimam que entre 465 mil e 508 mil americanos terão morrido de covid-19 até 13 de fevereiro.

Nesse contexto, Biden fez do combate à pandemia a prioridade mais urgente de seu mandato. Na quinta-feira, seu governo divulgou um roteiro detalhado para combater a doença, com um aumento da vacinação e dos testes de detecção.

O chefe de gabinete do presidente, Ron Klain, disse à rede NBC neste domingo que um plano de distribuição de vacina “realmente não existia quando chegamos à Casa Branca”.

— A diferença fundamental entre a abordagem de Biden e a de (Donald) Trump é que vamos tomar o assunto pelas mãos (…) Vamos estabelecer postos federais de vacinação para estarmos seguros nos estados em que houve problemas (…) estamos tapando os buracos — disse ele.

Biden também propôs um pacote econômico de US$ 1,9 trilhão, que inclui US$ 20 bilhões para vacinas, e US$ 50 bilhões, para testes.

O democrata se comprometeu a distribuir 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus nos primeiros 100 dias de seu mandato.

O país também aposta na esperança da autorização de novas vacinas nas próximas semanas, como a da Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose.

O futuro diretor de Saúde Pública do governo Biden, Vivek Murthy, manifestou preocupação hoje, em entrevista à ABC, com as variantes do vírus observadas no Reino Unido e em outros lugares.

— As variantes são muito preocupantes, mas não surpreendem, porque é isso que os vírus fazem, eles sofrem mutação (…). Depende de nós nos adaptarmos e seguirmos em frente — declarou.

O Globo

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