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sábado, 14 de novembro de 2020

Relatório da OMS mostra crescimento de 50% em mortes por sarampo; entidade faz alerta

 Sábado, 14 de Novembro de 2020 


Relatório da OMS mostra crescimento de 50% em mortes por sarampo; entidade faz alerta
Foto: Ministério da Saúde

Uma doença já conhecida e que pode ser evitada com vacina, o sarampo matou mais de 207 mil pessoas no mundo somente no ano passado. O número representa um crescimento de 50% em quatro anos, conforme dados doo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

 

O documento indica que o número de casos de sarampo também foi o maior relatado em 23 anos (869.770), com aumento em todas as regiões.

 

Reportagem do G1 destaca que a baixa cobertura vacinal na aplicação das duas doses da vacina é apontada como o principal motivo para o aumento de casos e mortes em decorrência da doença no mundo.

 

Ao dar entrevista sobre o tema, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que os dados mostram que os países e as entidades de saúde não estão conseguindo proteger as crianças do sarampo em todas as regiões. "Devemos trabalhar coletivamente para apoiar os países e envolver as comunidades para alcançar todos, em todos os lugares, com a vacina contra o sarampo e deter esse vírus mortal", alertou Tedros.

 

A OMS ressalta que a vacina é a principal medida de prevenção e controle do sarampo.

 

No Brasil ela é gratuita. Está em curso, até o dia 30 de novembro, uma campanha nacional para aplicar doses de reforço da vacina do sarampo em adultos de 20 a 49 anos.

 

Conforme a reportagem do G1, muitos países adiaram campanhas em 2020 por causa da Covid-19. Em novembro, mais de 94 milhões de pessoas correm risco de não serem vacinadas em 26 países, diz o documento da OMS.

 

“Antes que houvesse uma crise de coronavírus, o mundo estava lutando contra uma crise de sarampo, e ela não foi embora. Não devemos permitir que nossa luta contra uma doença mortal aconteça às custas de nossa luta contra outra”, disse Henrietta Fore, diretora-executiva do Unicef.

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