Segunda, 30 de Setembro de 2019
por Reynaldo Turollo Jr. | Folhapress

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Em sua primeira entrevista após assumir a Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras, 60, disse ao jornal Folha de S.Paulo esperar que o STF (Supremo Tribunal Federal) restrinja a decisão da maioria dos ministros que estipula que réus delatores apresentem alegações finais antes dos réus delatados.
A decisão pode anular, por uma questão processual, uma série de sentenças da Operação Lava Jato.
Aras disse que não vê nulidade no inquérito aberto pelo Supremo para apurar fake news e ameaças contra integrantes da corte —diferentemente de sua antecessora, Raquel Dodge, que pediu o arquivamento da investigação.
No cargo desde quinta (26), ele indicou as primeiras discordâncias de propostas do governo Jair Bolsonaro (PSL), ao comentar a exploração econômica de terras indígenas —que, para ele, deve respeitar os povos isolados— e discorrer sobre temas caros ao bolsonarismo, como a descriminalização da maconha.
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