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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Manobra para Lula conseguir prisão domiciliar está em curso

Quinta, 19 de Julho de 2018


As inúmeras iniciativas do ex-presidente Lula se livrar da prisão e até mesmo no sentido de anular seu julgamento esbaram na clara resistência da sociedade e de setores do Judiciário que veem as tentativas como uma forma de chancelar a impunidade do petista.

Lula tem declarado que não aceita a alternativa de prisão domiciliar ou de ter que usar tornozeleira eletrônica. Mas como nem tudo que o petista e seus apoiadores diz representa a verdade, é bom desconfiar.

A imprensa tem noticiado nos últimos dias que houve um racha entre a defesa do condenado. Por um lado, o ex-presidente do STF, Sepúlveda Pertence, teria defendido a tese de que Lula deveria concordar com o pedido de prisão domiciliar. Do lado de Cristiano Zanin Martins, a tese que prevalece é a de Lula, que quer a liberdade de qualquer jeito para poder disputar as eleições. 

Segundo o site O Antagonista, o ex-ministro "José Dirceu diz concordar com a proposta de Sepúlveda Pertence de pedir que Lula seja transferido para a prisão domiciliar. As razões são basicamente as mesmas já expostas por Eugênio Aragão. Cristiano Zanin é contra".

Segundo a Folha, o advogado do PT e da pré-campanha petista, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão apoiou a estratégia adotada por Sepúlveda Pertence:

“Na medida que Lula ficasse numa prisão domiciliar, ele teria condições de dar entrevista, condições de articular, de encontrar os amigos, ele teria mais liberdade do que estando lá naquele espaço”, afirmou Aragão.

Sepúlveda Pertence ficou de conversar com Lula na cadeia em Curitiba. É possível especular que na próxima semana possa surgir uma nova manobra para livrar Lula da prisão. Segundo Aragão, “A estratégia do ministro Sepúlveda Pertence foi o de comer pelas bordas e aos poucos ir liberando o regime dele. Acho perfeitamente legítimo. O advogado deve pensar nisso. É o interesse do cliente dele”.

A declaração pode ser entendida como uma estratégia de Pertence. Insistir na liberdade de Lula até o limite, para depois pedir a prisão domiciliar, algo que eventualmente enfrentaria menos resistência por parte do Judiciário.

Fonte: Imprensaviva

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