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domingo, 16 de abril de 2017

Médica é acusada de mutilação genital de meninas

Domingo, 16 de abril de 2017


Uma médica de Detroit está sendo acusada de mutilação genital feminina em casos que envolveriam garotas entre seis e oitos anos de idade nos Estados Unidos.

Jumana Nagarwala teria cometido o crime por 12 anos consecutivos e começou a ser investigada depois que a polícia recebeu um alerta sobre ela.

Se for considerada culpada, Nagarwala poderá ser condenada à prisão perpétua. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define mutilação genital feminina (MGF) como “todos os procedimentos que, de forma intencional ou por motivos médicos, alteram ou lesionam a genitália feminina”.

A prática, que é particularmente comum em 30 países da África, do Oriente Médio e da Ásia por motivos religiosos, foi declarada ilegal nos Estados Unidos em 1996.

‘Forma brutal de violência’

A imprensa local divulgou que, em uma entrevista voluntária com investigadores no início da semana, Nagarwala negou ter praticado qualquer procedimento que envolva mutilação genital feminina.

Mas as autoridades a acusam de ter executado “terríveis atos de brutalidade nas vítimas mais vulneráveis”.

Segundo a polícia, algumas das suas pacientes chegaram ao seu consultório de fora do Estado de Michigan e receberam instruções para não falar sobre os procedimentos.

“A mutilação genital feminina é uma forma especialmente brutal de violência contra mulheres e meninas. Também é um crime federal muito grave nos Estados Unidos”, disse o promotor Daniel Lemisch.

“Esta prática não tem lugar na sociedade moderna, e quem praticar isso em menores de idade vai ter que responder à lei federal”, acrescentou.

Fonte: Robson Pires

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