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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

PREOCUPANTE: Ceará tem nove casos suspeitos de "urina preta"

Quarta, 01 de fevereiro de 2017

Sete dos registros são de moradores de Fortaleza, enquanto um é residente em Salvador e outro mora em São Paulo.

Dados fornecidos pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) informam o aumento do número de casos suspeitos da “mialgia aguda a esclarecer”, também conhecida como “doença da urina preta”, no Estado, em 2017. Até o momento, são nove registros de suspeita da enfermidade.

Antes, também em boletim da Sesa, o número de casos suspeitos eram cinco, e anteriormente, três pessoas apresentavam os sintomas da enfermidade.

Segundo o boletim, os números são referentes aos casos notificados entre os dias 5 e 26 de janeiro, com os primeiros sintomas dos pacientes sendo registrados em 18 de zembro de 2016 e o os últimos no dia 22 de janeiro.

Dos nove casos registrados, sete moram em Fortaleza, um em Salvador (BA) e outro em São Paulo (SP). Os pacientes apresentaram os seguintes sinais e sintomas: dores musculares intensas de início súbito, acometendo principalmente a região cervical, membros inferiores e superiores, mudança na tonalidade da urina (variando entre vermelho-escuro e castanho), elevações significativas nas dosagens da cretinofosfoquinase (CPK) e os níveis hepáticos (TGO e TGP).

Não houve relato de febre, cefaleia, artralgia ou exantema. Todos os pacientes evoluíram para cura após tratamento médico.

Investigação etiológica

As Secretarias de Saúde do Estado e do Município de Fortaleza estão monitorando a ocorrência e a investigação dos casos com objetivo de esclarecer a etiologia de tal evento, considerando também ocorrência similar na Bahia.

Foi realizada coleta de espécimes clínicos (fezes, urina e soro) em 77,7% (7/9) dos casos para pesquisa de enterovírus/outros patógenos e encaminhadas para a Fiocruz/RJ.

Amostras de soro foram encaminhadas ao LACEN/CE para diagnóstico diferencial de leptospirose, dengue e hepatite. Dentre os casos notificados, 88,8% (8/9) relatam consumo de peixe até 24 horas antes do início dos sintomas (resumo na próxima página).

Amostras de alimentos in natura também foram coletadas e encaminhadas para análise no Instituto Adolf Lutz/SP para investigação de metais pesados e aguardam resultado das análises.


Fonte: Cnews

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