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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Gestão Rosalba começa com foco negativo na mídia nacional

Terça, 10 de janeiro de 2017

Folha de São Paulo


Por João Pedro Pitombo e João Marques (Folha de São Paulo)

Não começa bem a imagem no país da quarta administração à frente da Prefeitura de Mossoró, da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP). Hoje (segunda-feira, 9), o jornal Folha de São Paulo tem reportagem especial sob o título “Empossados, novos prefeitos nomeiam parentes para secretarias”.

Boxe com organograma de gestão familiar de Rosalba é um dos destaques da reportagem do Folha (Arte Folha)

Na matéria, há um trecho destacando a decisão de Rosalba de nomear quatro parentes para quatro das 14 secretarias da municipalidade, além de ser editar um boxe (veja acima) com esse organograma familiar.

Veja o que diz a Folha sobre o início da gestão:

Ex-governadora do Rio Grande do Norte entre 2011 e 2014, Rosalba Ciarlini Rosado (PP) assumiu a prefeitura de Mossoró nomeando parentes em 4 das 14 secretarias. Carlos Eduardo Ciarlini Rosado virou secretário-chefe do Gabinete Civil e Lorena Ciarlini Rosado assumiu a pasta de Desenvolvimento Social. Ambos são filhos da prefeita.

Também foram contemplados parentes de outros políticos da família. Lahyre Rosado Neto, filho da ex-deputada Sandra Rosado, prima da prefeita, assumiu a pasta de Desenvolvimento Econômico. Para a Agricultura, foi nomeada Katherine Rosado, mulher do deputado federal Beto Rosado, sobrinho de Rosalba.

São citados casos semelhantes e até mais aberrantes, do emprego de parente em cargos comissionados, em vários outros municípios espalhados pelo país, como em Montadas-PB. Na gestão de Jonas de Souza (PSD), que acaba de tomar posse na prefeitura, sete dos nove secretários têm o mesmo sobrenome do prefeito. Todos parentes: a mulher, três irmãos, um tio e dois primos.

“As nomeações para a chefia de pastas aconteceram em cidades de médio porte, como Mossoró (RN) e Itabuna (BA), e em municípios menores. E contemplaram sobrenomes tradicionais da política, como os Rosado (RN) e os Donadon (RO)”, aponta o Folha de São Paulo.

Por ser considerada uma nomeação política, a prática é permitida, de acordo com súmula do STF (Supremo Tribunal Federal). Caso típico do que é endossado como “legal”, para dar verniz de moralidade ao gestor.

Auxiliar para filho

Os prefeitos de Mossoró, Vilhena, Caxias (MA) e Santana (AP) foram procurados pelo jornal para se pronunciarem, mas não responderam à reportagem. Outros o fizeram.

Na Bahia, o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes Oliveira (DEM), seguiu a cartilha: nomeou a mulher Sandra Neilma para a secretaria de Ação Social, o sobrinho Dinailson Gomes para a Administração e o filho Sérgio Oliveira para o Trânsito.

Esse, sem nenhuma experiência ou formação na área, terá para lhe auxiliar “um engenheiro de tráfego para o cargo de subsecretário”, garantiu o prefeito e pai.

Veja matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – Já assinalamos e repetimos: Rosalba tinha tudo para começar seu quarto governo ousando, até para atender às exigências dramáticas da gestão.

Mas repete o que o antecessor fazia (Francisco José Júnior-PSD) e sucumbe às pressões políticas de grupos e subgrupos, além do varejo de compadrio.

A tentação da carne, também, não é de bom alvitre. Não deixa de ser imoral, por ter selo de legalidade dado pelo sinuoso STF. Não é a mídia local – ou “intriga da oposição” – que enfoca essa distorção. É a mídia nacional.

Ela e sua equipe não podem errar. A Mossoró do ‘andar de baixo’ não aguenta mais tanto sofrimento.

Veja AQUI a equipe formada pela nova prefeita.

Fonte: Carlos Santos

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Contato : (84) 9 9151-0643

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