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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Temer rechaça ser chamado de 'golpista' e reclama de divisão na base do governo

Quinta, 01 de setembro de 2016 

por Guilherme Ferreira
Foto: Reprodução / NBR

Em sua primeira reunião ministerial após ser empossado como presidente da República, Michel Temer adotou um tom duro para dizer que não quer que seu governo seja chamado de golpista e reclamar de uma “divisão inadmissível” na base do governo. “Agora as coisas se definiram, por isso é preciso muita firmeza. Golpista é quem derruba a constituição. E vocês sabem que eles conseguiram até com algum sucesso dizer que no exterior que houve um golpe. Nós precisamos responder. Não pode deixar uma palavra”, enfatizou Temer aos ministros. Ele ainda fez referência a parlamentares que, sem consultar o governo, tomaram uma decisão que beneficiou a ex-presidente Dilma Rousseff. Apesar dos senadores terem aprovado o impeachment, a Casa não teve votos suficientes para tirar da petista o direito de exercer função pública. “Hoje tivemos num pequeno embaraço. Uma divisão inadmissível na base do governo. O que não dá é pra aliados nossos se pronunciarem lá sem ter nos consultado”, declarou. Oito senadores do PMDB que se posicionaram a favor do afastamento definitivo de Dilma em seguida se colocaram contra a perda dos direitos da ex-presidente. Temer ainda vai viajar nesta quarta-feira (31) à China para participar da reunião do G-20. Segundo ele, este será “o primeiro momento em que vamos revelar ao mundo essa unidade brasileira. Estamos indo à China para revelar aos olhos do mundo que temos estabilidade política e segurança jurídica”, afirmou.

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