Sábado, 11 de Junho de 2016
por Guilherme Ferreira

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) negou que seu voto em separado faça parte de uma manobra para salvar o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele argumenta que quem de fato pratica uma manobra é o presidente do colegiado e seu correligionário, José Carlos Araújo (PR-BA). "Consta no regimento. Quem falou que é manobra é analfabeto da política e não sabe ler o regimento", critica. O parlamentar apresentou o voto em separado na última sessão do Conselho de Ética, na terça-feira (7), e sugere uma suspensão de três meses para Cunha, em vez da cassação do mandato. Jonga Bacelar ainda acusa Araújo de esperar ter os votos suficientes para cassação antes votar a denúncia contra o presidente afastado. "Manobra está sendo feita pelo presidente do Conselho, que não votou essa semana porque não tinha voto pra derrotar meu voto em separado. Isso que é manobra. Só bota pra votar no dia que tiver voto?", reclamou. O deputado também acredita que a decisão de não apoiar a cassação não deve prejudicar suas próximas candidaturas, apesar de parte da opinião pública estar contra Cunha, pois "outra é favorável" ao peemedebista. "Não prejudica em nada. Estou dando uma punição a ele", argumenta.
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