Sexta, 10 de Junho de 2016
(Da esquerda para direita) Cunha, Danielle e Cláduia Cruz | Foto: Reprodução
A força-tarefa da Operação Lava Jato informou nesta quinta-feira (9) que Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, filha do deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), continuará sendo investigada. Ela é suspeita de ser beneficiária da conta Kopek, cuja titular seria a jornalista Cláudia Cruz, sua madrasta e esposa de Cunha. “As investigações prosseguirão em relação à Daniele Dytz, filha de Eduardo Cunha, e a outros investigados, Jorge Reggiardo e Luis Pittaluga, que atuaram como operadores para abertura da conta Netherton”, afirmou a Procuradoria Geral da República (PGR). Segundo o blog de Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, em março, Danielle e Cláudia tentaram fugir do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos em primeira instância da Lava Jato, ao pedirem ao STF que rejeitasse pedido do procurador-geral Rodrigo Janot para desmembrar o processo contra Cunha na Corte e enviá-lo à força-tarefa da operação em Curitiba. O requerimento foi rejeitado pelo STF. Nesta quinta, Moro aceitou a denúncia oferecida pelo MPF contra Cláudia Cruz, tornando-a ré na Lava Jato.
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