Quarta-Feira - 25/06/2014
Em Mossoró
De repente, não mais do que de repente… eis que Mossoró passa a ter expectativa de nomes competitivos à Assembleia Legislativa. Quando tudo parecia turvo, os principais grupos viabilizam nomes à disputa.
A principal “novidade” é a garantia de viabilização do seu projeto de reeleição, da deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Ontem, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela conseguiu votação favorável para sair da condição de inelegibilidade, mesmo que julgamento não esteja concluído.
Francisco: de volta, por cima
O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) vai à luta por um terceiro mandato consecutivo. Pela primeira vez, não terá na retaguarda a estrutura da Prefeitura de Mossoró e sua mulher, Fafá Rosado (DEM), como prefeita.
Ela concorrerá à Câmara Federal pela primeira vez.
De volta
O ex-deputado estadual Francisco José (PROS) estará de volta à corrida eleitoral própria. Após se afastar das atividades públicas, o “Irmãozinho” (epíteto com que é conhecido e trata interlocutores) será novamente candidato. A novidade, é que pela primeira vez terá atrás de si o filho Júnior (PSD), como prefeito de Mossoró.
Quem deverá estrear na disputa, com boas possibilidades de ser eleito, é o agrônomo e ex-titular da Agricultura da Prefeitura de Mossoró na gestão da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), Betinho Segundo (PP).
Filho do deputado federal Betinho Rosado e sobrinho-afim da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), ele é uma das prioridades eleitorais da família e do seu grupo político.
A eleição desses quatro nomes é possível. Viável. Há cenário favorável para a disputa e já ocorreu situação – num passado mais remoto, em que Mossoró teve quatro nomes eleitos à Assembleia Legislativa.
O eleitorado local vota majoritariamente nos candidatos originários da cidade. Tem sido assim.
Em 2010, por exemplo, os cinco mais votados foram estes:
- Leonardo Nogueira (DEM) – 20.049 (16,51%);
- Larissa Rosado (PSB) – 19.799 (16,31%);
- Chico da Prefeitura (DEM) – 19.093 (15,73%);
- Francisco José (PMN) – 10.329 (8,51%);
- Genivan Vale (PR) – 6.304 (5,19%).
Desses quatro potenciais candidatos de Mossoró – Larissa, Betinho Segundo, Francisco José “pai” e Leonardo Nogueira, o que tem situação mais complicada para 2014 é o marido de Fafá. Nas eleições de 2010, quando obteve seu segundo mandato, Leonardo ficou como o 13º deputado estadual mais votado no estado, com 41.133 votos. Mesmo assim, foi superado por Larissa Rosado, que galgou o 12º lugar com 41.609.
Leonardo: queda vertiginosa em votação
Em 2006, sua primeira eleição, foi o quinto mais votado no Rio Grande do Norte, com 45.975. Sua principal concorrente na política paroquial, Larissa, empalmou 34.073 votos no estado na mesma disputa, ficando em 15º lugar.
Prefeita-mulher
Em 2006 e 2010, Leonardo foi o mais votado em Mossoró. Na retaguarda, a prefeita-mulher.
Em relação ao pleito de 2006, sua votação caiu de modo considerável em 2010, mesmo com eleitorado tendo crescido bastante em seu município-base.
Em 2006, empalmou 25.166 (21,69%) votos, contra 14.147 (12,19%) de Larissa.
Já em 2010, Leonardo contabilizou 20.049 (16,51) votos, enquanto Larissa obteve 19.799 (16,31%).
De uma eleição para a outra, Leonardo perdeu 5.117 votos. Uma atrofia significativa, apesar de investimento estratosférico em sua campanha.
Chico da Prefeitura
Em termos percentuais, desabou 5,18% em relação a votos válidos.
Chico da Prefeitura: escanteado
Para 2014, pelo menos uma notícia “menos ruim” para ele: seu principal concorrente interno no DEM, no âmbito de Mossoró, ex-vereador Chico da Prefeitura, não será candidato.
Leonardo negociou com a cúpula do DEM o veto à postulação do ex-vereador, que em 2010 – com limitada estrutura de campanha, conseguiu 19.093 (15,73%) votos. Novamente candidato, poderia atrapalhá-lo sobremodo.
Fora do páreo e magoado, resta saber como Chico da Prefeitura se comportará e qual o destino da maioria de seus eleitores de 2010, nas eleições de 2014. Não lhe faltam motivos para dar o troco.
Vale sublinhar: Chico da Prefeitura passou a apoiar a administração do prefeito Francisco José Júnior ainda durante o período de interinidade.
O prefeito terá o pai candidato à Assembleia Legislativa. Portanto…
Em Mossoró
De repente, não mais do que de repente… eis que Mossoró passa a ter expectativa de nomes competitivos à Assembleia Legislativa. Quando tudo parecia turvo, os principais grupos viabilizam nomes à disputa.
A principal “novidade” é a garantia de viabilização do seu projeto de reeleição, da deputada estadual Larissa Rosado (PSB). Ontem, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela conseguiu votação favorável para sair da condição de inelegibilidade, mesmo que julgamento não esteja concluído.

Francisco: de volta, por cima
O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) vai à luta por um terceiro mandato consecutivo. Pela primeira vez, não terá na retaguarda a estrutura da Prefeitura de Mossoró e sua mulher, Fafá Rosado (DEM), como prefeita.
Ela concorrerá à Câmara Federal pela primeira vez.
De volta
O ex-deputado estadual Francisco José (PROS) estará de volta à corrida eleitoral própria. Após se afastar das atividades públicas, o “Irmãozinho” (epíteto com que é conhecido e trata interlocutores) será novamente candidato. A novidade, é que pela primeira vez terá atrás de si o filho Júnior (PSD), como prefeito de Mossoró.
Quem deverá estrear na disputa, com boas possibilidades de ser eleito, é o agrônomo e ex-titular da Agricultura da Prefeitura de Mossoró na gestão da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), Betinho Segundo (PP).
Filho do deputado federal Betinho Rosado e sobrinho-afim da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), ele é uma das prioridades eleitorais da família e do seu grupo político.
A eleição desses quatro nomes é possível. Viável. Há cenário favorável para a disputa e já ocorreu situação – num passado mais remoto, em que Mossoró teve quatro nomes eleitos à Assembleia Legislativa.
O eleitorado local vota majoritariamente nos candidatos originários da cidade. Tem sido assim.
Em 2010, por exemplo, os cinco mais votados foram estes:
- Leonardo Nogueira (DEM) – 20.049 (16,51%);
- Larissa Rosado (PSB) – 19.799 (16,31%);
- Chico da Prefeitura (DEM) – 19.093 (15,73%);
- Francisco José (PMN) – 10.329 (8,51%);
- Genivan Vale (PR) – 6.304 (5,19%).
Desses quatro potenciais candidatos de Mossoró – Larissa, Betinho Segundo, Francisco José “pai” e Leonardo Nogueira, o que tem situação mais complicada para 2014 é o marido de Fafá. Nas eleições de 2010, quando obteve seu segundo mandato, Leonardo ficou como o 13º deputado estadual mais votado no estado, com 41.133 votos. Mesmo assim, foi superado por Larissa Rosado, que galgou o 12º lugar com 41.609.

Leonardo: queda vertiginosa em votação
Em 2006, sua primeira eleição, foi o quinto mais votado no Rio Grande do Norte, com 45.975. Sua principal concorrente na política paroquial, Larissa, empalmou 34.073 votos no estado na mesma disputa, ficando em 15º lugar.
Prefeita-mulher
Em 2006 e 2010, Leonardo foi o mais votado em Mossoró. Na retaguarda, a prefeita-mulher.
Em relação ao pleito de 2006, sua votação caiu de modo considerável em 2010, mesmo com eleitorado tendo crescido bastante em seu município-base.
Em 2006, empalmou 25.166 (21,69%) votos, contra 14.147 (12,19%) de Larissa.
Já em 2010, Leonardo contabilizou 20.049 (16,51) votos, enquanto Larissa obteve 19.799 (16,31%).
De uma eleição para a outra, Leonardo perdeu 5.117 votos. Uma atrofia significativa, apesar de investimento estratosférico em sua campanha.
Chico da Prefeitura
Em termos percentuais, desabou 5,18% em relação a votos válidos.

Chico da Prefeitura: escanteado
Para 2014, pelo menos uma notícia “menos ruim” para ele: seu principal concorrente interno no DEM, no âmbito de Mossoró, ex-vereador Chico da Prefeitura, não será candidato.
Leonardo negociou com a cúpula do DEM o veto à postulação do ex-vereador, que em 2010 – com limitada estrutura de campanha, conseguiu 19.093 (15,73%) votos. Novamente candidato, poderia atrapalhá-lo sobremodo.
Fora do páreo e magoado, resta saber como Chico da Prefeitura se comportará e qual o destino da maioria de seus eleitores de 2010, nas eleições de 2014. Não lhe faltam motivos para dar o troco.
Vale sublinhar: Chico da Prefeitura passou a apoiar a administração do prefeito Francisco José Júnior ainda durante o período de interinidade.
O prefeito terá o pai candidato à Assembleia Legislativa. Portanto…
Fonte: Carlos Santos
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