Polícia
Delegado de Defraudações prende suspeitos de fraudes no comércio local
Cedida DEFD
Uma operação desenvolvida pela Delegacia
Especializada em Falsificações e Defraudações de Mossoró (DEFD)
denominada de "Operação 6 de Janeiro" resultou na descoberta de golpes
contra o comércio local e na prisão de três envolvidos. A operação foi
iniciada no dia 20 de dezembro de 2013, tendo como objetivo cumprir três
mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão,
expedidos pala 4ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró.Os mandados foram expedidos em desfavor de uma associação criminosa que aplicava golpes de forma permanente com o objetivo de efetuar compras e locações de mercadorias e produtos de comerciantes mossoroenses, utilizando-se ainda de cheques sem fundos ou não devolvendo a mercadoria alugada. Um trabalho de investigação realizado pela DEFD, baseado em denúncias das vítimas, chegou à identificação e prisão do grupo.
Foram presos: Gutemberg Alfredo da Silva, 40 anos; Francisco Robson Fernandes, 34 anos; e Alison de Souza Bezerra, 23 anos, as funções dos integrantes eram as seguintes: o mentor Gutemberg Alfredo comandava, coordenava e dava as ordens para que o executor Francisco Robson que se deslocava aos estabelecimentos comerciais e fazia a negociação. Alison dava suporte logístico, carregava as mercadorias e dirigia o veículo cedido pelo mentor para que Francisco pudesse visitar os comércios.
A investigação identificou também os receptadores das mercadorias, porém, segundo o delegado José Vieira, que comandou a operação, as identidades dos suspeitos de receptação serão mantidas em sigilo para não atrapalhar o trabalho da polícia que prossegue. Os mandados de buscas foram cumpridos no estabelecimento comercial do empresário Gutemberg Alfredo, na Rua Seis de Janeiro, bairro Santo Antônio, e na casa de Alison de Souza Bezerra, na Rua Maria Alves de Queiroz, Abolição IV. E os de prisão preventiva, no bairro Santo Antônio e Três Vinténs, em Mossoró-RN, respectivamente, contra Gutemberg e Alison, e na cidade de Fernando Pedroza-RN, contra Francisco Fernandes.
OS GOLPES
O modo de agir da quadrilha era quase sempre mesmo: o chefe, por ter conhecimento e experiência no ramo comercial, discriminava as mercadorias que deveriam ser adquiridas e era responsável também pelos orçamentos. O mentor determinava ao executor e ao operário que fossem a determinados comércios desta cidade a fim de comprar ou locar as mercadorias.
Os executores compravam ou locavam objetos com cheques sem fundos davam um endereço de residências, as quais eram alugadas por apenas um ou dois dias, somente o tempo suficiente para serem descarregados os objetos, que eram recolhidos pelo chefe do grupo. O nome da operação "6 de Janeiro" tem relação com o nome da rua onde residia o chefe do bando.
Fonte Gazeta do Oeste
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