Após  seis dias de  paralisação, os policiais militares e bombeiros do Ceará  entraram em  acordo com o governo do estado para voltar às atividades.  As negociações  finais começaram ontem (3) à noite e foram concluídas na  madrugada de  hoje.Nesta terça-feira, a população viveu momentos de tensão. A insegurança levou lojas, escolas, bancos, supermercados e até a prefeitura e o Tribunal de Justiça do Ceará a fecharem as portas no meio do expediente.
Criminosos aproveitaram a falta de policiamento em Fortaleza para promover arrastões na cidade. Lojas de rua e de shoppings de Fortaleza, como nas ruas Floriano Peixoto e Major Facundo, fecharam as portas ou reforçaram a segurança particular.
A Secretaria da Segurança Pública informou que a maior parte das denúncias sobre arrastões, que não são poucas, são boatos. Nas redes sociais e no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), são dezenas de relatos de supostas ocorrências de assaltos e arrastões. No início da tarde de ontem, a hastag #CaosEmFortaleza era uma das mais comentadas no microblog Twitter.
No sábado, o governador Cid Gomes decretou situação de emergência e solicitou tropas do Exército e Força Nacional que policiam o Ceará desde o Réveillon.
A 10ª  Região Militar, do  Exército Brasileiro, passou a responder pela  Segurança Pública no Ceará,  após cabos e soldados da Polícia Militar e  do Corpo de Bombeiros  decidirem entrar em greve, na última quinta  feira, 29, às vésperas do  Réveillon.
A Polícia Civil do estado, no entanto, decidiu, na noite de ontem, entrar em greve. A categoria quer receber pelo menos 60% do valor pago aos delegados, que recebem R$ 8 mil na fase inicial da carreira.
Atualmente, o salário de um policial civil é cerca de R$ 2 mil. Eles também pedem a retirada de presos das delegacias e o aumento do efetivo policial.

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